Você
já deve ter ouvido falar que os efeitos da paixão são semelhantes aos que as
drogas provocam no nosso organismo. Não é à toa: quando estamos apaixonados,
uma explosão de neurotransmissores invade a corrente sanguínea, fazendo com que
os amantes tenham sensações muito parecidas com as que teriam se experimentassem
substâncias ilícitas.
Mais
do que isso, os especialistas já comprovaram que algumas fases do amor podem
trazer sensações ainda melhores! Então, descubra tudo o que acontece com o
cérebro dos apaixonados e confira as vantagens de ter um amor sempre por perto.
O início da paixão
Sabe
quando você sente um friozinho na barriga depois de encontrar aquela pessoa
especial? É nessa hora que a dopamina entra em ação. Esse neurotransmissor é o
responsável por fazer o coração bater mais forte e aumentar a vontade de estar
sempre por perto da pessoa amada. O chamado fator de crescimento neural também
contribui para essa euforia inicial e aumenta a dependência emocional. Ainda
nesse estágio, os níveis de serotonina caem, o que aumenta o desejo sexual.
Amor e sexo
Todo
o romantismo da relação é basicamente controlado pelo sistema límbico, que é o
centro emocional do cérebro. Por outro lado, o desejo sexual é controlado pelo
sistema endócrino, que regula a produção de hormônios. Isso significa que,
enquanto parte do hipotálamo prepara o corpo para o sexo, os hormônios
esteroidais aumentam o desejo. Ao contrário do que muitos pensam, o impulso
sexual vai além dos instintos e exige mais do cérebro do que podemos imaginar.
Uma relação estável
Com
o passar do tempo, a tendência é que os pombinhos se tornem menos obcecados um
pelo outro. Conforme os laços começam a se estreitar, o núcleo da rafe – uma
estrutura cerebral – passa a produzir mais serotonina enquanto, em um período
de cerca de um ano, o fator de crescimento neural tende a voltar ao normal.
Pode parecer menos excitante, mas o aumento da serotonina ajuda a desenvolver
uma ligação menos dependente e mais confiante que prepara os casais para
relacionamentos duráveis.
Muitos anos depois
Quanto
mais um relacionamento dura, menos dopamina é liberada no organismo. Mas isso
não significa que o vínculo entre as pessoas está se perdendo. Na verdade, uma
molécula chamada fator de liberação de corticotrofina ajuda a manter os casais
unidos. Isso porque ela é liberada sempre que os pombinhos estão separados,
causando uma sensação desconfortável que faz com que as pessoas sintam falta
uma da outra. Outro hormônio importante nessa fase é a vasopressina, que tem
seus níveis elevados no organismo masculino. Essa substância está ligada ao
comportamento territorial, o que pode ser a explicação para que os homens, em
relacionamentos saudáveis, sejam leais e protetores com suas parceiras, além de
serem mais fieis. (Já que em relacionamentos emocionalmente instáveis, eles
tendem a ser possessivos).
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